Greve de técnicos e professores resulta em suspensão de aulas no IFRN

A comunidade acadêmica do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) enfrenta um período de incerteza devido à suspensão do calendário acadêmico de 2024 em várias unidades. A greve dos técnicos administrativos e professores, que começou em 3 de abril, levou a uma paralisação que afeta aproximadamente 38 mil estudantes.

O reitor, professor José Arnóbio de Araújo Filho, destaca os desafios logísticos e de bem-estar dos alunos, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade, como fatores críticos na decisão de suspender as atividades. A falta de transporte e alimentação adequada são barreiras significativas para a continuidade do ensino.

A greve, liderada pelo Sinasefe, busca a reestruturação das carreiras, recomposição salarial, revogação de normas prejudiciais à educação federal e o reajuste de auxílios e bolsas para estudantes. Uma reunião crucial está marcada para 10 de abril, onde se espera avançar nas negociações.

Enquanto isso, outras instituições como a UFRN e a Ufersa mantêm suas aulas, apesar dos desafios semelhantes. O IFRN, com seu corpo de mais de 2,6 mil servidores, está comprometido em manter serviços essenciais e programas de fomento, apesar da paralisação.

A situação é monitorada semanalmente, e a esperança é que as atividades acadêmicas se normalizem o mais breve possível. A comunidade aguarda ansiosamente por resoluções que permitam o retorno seguro e eficaz às aulas.